quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Alma I



O meu nome na areia gravarás até que o próximo choro de espuma o leve e o mistério de teus olhos prevaleça para a eternidade,
Vapores mercenários de amor sentirás colocando em teu coração rufos desconcertantes de saudade.
Seguirei num aqueduto de glória, mesmo que à distância tenha que ser,
contemplarei a razão que há em ti assim o diabo o permita,
fomentarei a felicidade sem outra prejudicar, sem
magoar,
lentamente, como o dissipar da água na areia da praia em madrugada calma,
assim te olharei, e um dia, quando deste chão desaparecer , serei apenas uma reminiscência na tua alma.

 

1 comentário:

  1. Muito bonito!
    Grandes sentimentos, rodeados de uma escrita muito boa.
    Parabéns

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