Sofro a atracão oculta do sol que brilha em mim, ponto
suspenso do prazer, perfeição do círculo que, incluso, arranca as postas do meu
ser.
Esfera da vida nobre de sonhos, pálidos pecados de mim em vós,
reflexos de alma cadente em sobressalto constante com a brecha aberta em meu
peito, extensão de deserto, simetria, eixo, pavimento de sonhos que serão
plenos de muitos outros, reflexos erráticos e infinitos, tempo compacto de
olhares distantes, mas permanentemente permanentes que amortecem a velocidade
constante da realidade, golpes de sabre japonês abrindo o peito dos que tentam
viver, apenas viver…
Sofro a atracção que me penetra, infinita, oscilante,
porém real e proporcional à ilusão das noites tristes em mim.
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