Segredos de um rio enclausurados nos silêncios das promessas,
segredo ninados por poetas, segredos dissipados nas correntes das almas e renovados
em sentimentos lacerados de dileção.
É o tejo a estimular os sonhos e a demudar a existência…
Uma visão que alimente e que parece aos olhos de terceiros um
ser fundamentalmente bom, a ética depende unicamente da resposta a várias perguntas
que nunca serão respondidas, sendo que, apenas um espelho psicológico inconsciente
servirá de desculpa ao abandono da sua mente, sabendo que qualquer bom senso evitará
males maiores, sinto que uma decisão permanece envolvida em cuidadosos
acontecimentos per si mau grado sentimentais e óbvios de clarividência
filosófica.
"E se as cordas que me prendem desenlaçam
E um abraço da eternidade para nunca mais
E o céu despe-me a cor
Eu paro, odeio o amor
E as historias que vestem, o segundo em que tu cais
Porque eu só quis que tu quisesses acordar...
O que eu fiz foi para que tivesses um lugar
E se as rotas que se cruzam se apagam com a voz
E nós não conseguimos celebrar ou relembrar de querer cantar
E o olhar perde a intenção
Eu paro, quero a tua mão
E as quedas que curaram, a doença que é sonhar
Porque eu só quis que tu quisesses acordar
O que eu fiz foi para que tivesses um lugar
Porque eu só quis que tu quisesses acordar...
E se as cordas que me prendem desenlaçam
E um abraço da eternidade para nunca mais..."
Depois de 84 dias sem pescar nada Santiago, um velho pescador
cubano, enfrenta o alto mar sozinho, depois de três dias de briga com um
espadarte gigante, luta com a fúria dos tubarões e volta com a carcaça do animal
como trofeu.
Santiago prova-nos que o vento também nos pode levar mesmo sem
velas hasteadas, mesmo sem matar as estrelas, a lua e o sol...
Um clássico de Hemingway, aqui numa curta de Alexander Petrov.