domingo, 28 de abril de 2013

O Rio





Segredos de um rio enclausurados nos silêncios das promessas, segredo ninados por poetas, segredos dissipados nas correntes das almas e renovados em sentimentos lacerados de dileção.
É o tejo a estimular os sonhos e a demudar a existência…

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Espelho...



Uma visão que alimente e que parece aos olhos de terceiros um ser fundamentalmente bom, a ética depende unicamente da resposta a várias perguntas que nunca serão respondidas, sendo que, apenas um espelho psicológico inconsciente servirá de desculpa ao abandono da sua mente, sabendo que qualquer bom senso evitará males maiores, sinto que uma decisão permanece envolvida em cuidadosos acontecimentos per si mau grado sentimentais e óbvios de clarividência filosófica.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

"Eu paro, odeio o amor"




"E se as cordas que me prendem desenlaçam
E um abraço da eternidade para nunca mais
E o céu despe-me a cor
Eu paro, odeio o amor
E as historias que vestem, o segundo em que tu cais

Porque eu só quis que tu quisesses acordar...
O que eu fiz foi para que tivesses um lugar

E se as rotas que se cruzam se apagam com a voz
E nós não conseguimos celebrar ou relembrar de querer cantar
E o olhar perde a intenção
Eu paro, quero a tua mão
E as quedas que curaram, a doença que é sonhar

Porque eu só quis que tu quisesses acordar
O que eu fiz foi para que tivesses um lugar

Porque eu só quis que tu quisesses acordar...

E se as cordas que me prendem desenlaçam
E um abraço da eternidade para nunca mais..."

segunda-feira, 15 de abril de 2013

O velho e o mar



Depois de 84 dias sem pescar nada Santiago, um velho pescador cubano, enfrenta o alto mar sozinho, depois de três dias de briga com um espadarte gigante, luta com a fúria dos tubarões e volta com a carcaça do animal como trofeu.
Santiago prova-nos que o vento também nos pode levar mesmo sem velas hasteadas, mesmo sem matar as estrelas, a lua e o sol...
Um clássico de Hemingway, aqui numa curta de Alexander Petrov.


domingo, 14 de abril de 2013

Sem ti...







Senti, chorei e senti
Nunca me apercebi que perdi
Nunca me arrependi
Fiz tudo aquilo que pude
Fiz tudo por aquilo me foi permitido
Senti, lutei e senti
Não me faltou paixão
Não me faltou razão
Desprezei a vida
Desprezei o amor
Senti, achei e senti
Visitei os corredores da minha alma
Visitei os meus erros
Pintei os meus quadros
Pintei os meus pensamentos
Senti, senti e aprendi
Vendi a vida
Vendi o corpo
Lancei ao mar os que não voltaram
Lancei a trágica loucura
Senti, senti e senti-me.
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