Olha para mim
a qualquer instante, qualquer um que te faça recordar apenas a maneira como me possuis,
olha para mim, vira-te, conhece-me, preenche-me este espaço vazio enquanto
espero por te dizer, encara, olha para mim.
Pára de
chorar, sente-me enquanto me agarras a mão, olha para mim sem te perderes, sê,
conjuga este simples verbo que chega sempre antes de te ires embora.
Olha para mim mais esta noite, mais esta experiência
de entenderes como me sinto, deixa os “eiros” infindavelmente, enquanto eu não
fico isolado, aprende a viver só mais esta noite, olha, olha para mim.
Olha para
mim sem temor, sem medos, entrega-te como todos os dias, entrega-te com todas
as tuas cores, vive algo de subliminar, sem receio, sem medos, de maneira que
eu te sinta respirar.
E, se me abandonares
numa manha qualquer, nunca te esqueças que um dia olhaste para mim e eu para
ti.