Os enigmas que envolvem
os mortais espevitam uma curiosidade ativa, abrem portas com cuidados extremos,
deixam tombar as tardes dentro das almas enquadradas em deuses temporais,
fotografias de nós deixando os dias fluírem entre descrições da vida pessoal absolutamente
invulgar.
Cada ser é um espaço
único de atitudes, de diferenças, a serem interpretadas pelos outros
completamente iguais, banais, concretos, misteriosamente inconsoláveis,
selvagens, peregrinos a santuários de dúvidas e incertezas, de desunião entre a
maneira de não ser e a negação deles próprios.
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