terça-feira, 3 de setembro de 2013

Carta de um anão de jardim



Cara Sra,
Antes de mais enalteço a sua capacidade profissional, a competência demonstrada e aplicada ao serviço desta firma não se poupando a esforços para o seu bom funcionamento.
Profissional dedicada, esmerada, polida e refinada, soube a Sra. granjear a mais elevada estima entre os colegas e os demais que consigo trabalharam.
  Sempre se sentiu feliz no seio desta organização, sendo que, nunca esperou nada de ninguém a não ser maus tratos, maus procedimentos e a mais elevada incapacidade técnica encontrada, soube, desde o primeiro dia, que a inaptidão e a falta de cultura por parte dos que a rodeiam poderiam causar-lhe dolo ou estropício, assim como, todo o procedimento para tentar inverter tais faltas, poderia compungir-se, no entanto, lidou com a situação na melhor das maneiras, sendo o riso a sua maior arma e tolerância a sua melhor aliada.
Considerou, desde o primeiro dia, acabar com a eternidade absoluta de todos os problemas, contudo, deparou-se com paredes da envergadura do mundo e, nelas, conseguiu encontrar sempre soluções, criando duvidas mas resolvendo dilemas.
Encontrou solutos “ad mortem” percebendo a longevidade da vida e o especial carinho que nela descobriu.
Cara Sra, entende esta administração ter chegado o ponto de, por sua iniciativa, voltar a querer, voltar a deixar a vida lhe sorrir e permanecer enamorada mesmo depois de Shakespeare.
Faça-o.
Cordiais cumprimentos,
Pla administração,
Anão de jardim.

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